[FIXO]Filme de fantasia dos jovens J.R.R. Tolkien e C.S. Lewis

né? alter-egos dominando o mundo!

Huahuahau!! Flood maneiro (amo esse emoticon).

Informações demais O.o quero ver essa entrevista, pode passar o link do fórum que vou revirar ele inteiro para achar!!!

Me lembro que um dos momentos mais plenos da minha vida foi quando descobri que Tolkien e Lewis eram amigos. Ai, ai... dois gênios da literatura amigos é tão lindo!!!

Essa coisa de alter-ego é bizarra. Eu tinha mais isso quando era mais nova, agora a F. Coulomb é muito próxima da Helena, se misturam demais e raramente dá para saber que hora sou qual.

Mas, quando me publicar meu livro, vou usar colocar o pseudônimo de H. F. Coulomb meu alter-ego é mais escritor que minha personalidade mais habitual.

Você é professora, Lily? que lindo!! De que? (floodando mais, se é que é possível)

HUAHAUHA, é, eu tenho dessas. Letícia é Lily, Lily é Letícia... acho que só em situações extremas que se separam. Quando eu sou tão séria e calada que até eu estranho (mas nesse caso, nem Letícia eu devo ser).

AH, PSEUDÔNIMOS DE AUTOR! Eu queria ter um, mas ah, não acho nenhum legal, comofas?

F, o link da notícia (sim, eu achei) é http://www.narnianos.com/forum/viewtopic.php?f=8&t=96 . Mas precisa ter cadastro no fórum pra ler. Então, eu decidi eu mesma colar aqui...

Citação :

Era uma noite tempestuosa, mas eles seguiram em frente, pela Addison´s Walk enquanto discutiam o propósito dos mitos. Lewis, apesar de já ser um crente, ainda não conseguia compreender a função de Cristo no cristianismo, não conseguia perceber o significado da Crucificação e da Ressurreição. Disse que tinha de entender o propósito desses eventos - ou, como diria mais tarde numa carta ao um amigo, 'como a vida e a morte de Outra Pessoa (quem quer que fosse) há dois mil anos pode ajudar-nos aqui e agora - exceto na medida em que seu exemplo nos possa ajudar'.

À medida que a noite passava, Tolkien e Dyson [um outro amigo dos dois, também cristão] mostraram-lhe que estava fazendo uma exigência totalmente desnecessária. Quando encontrava a idéia de sacríficio na mitologia de uma religião pagã, ele a admirava e se emocionava com ela; a idéia da deidade que morre e renasce sempre tocara sua imaginação desde que lera a história do deus nórdico Balder. Mas dos Evangelhos (diziam eles) ele estava exigindo algo a mais, um significado claro além do mito. Não poderia transferir seu apreço comparativamente tácito pelo mito para a história verdadeira?

Mas, disse Lewis, mitos são mentiras, mesmo que sejam mentiras envoltas em prata.

Não, disse Tolkien, não são.

E, indicando as grandes árvores do bosque de Magdalen cujos ramos se curvavam ao vento, enveredou por uma linha diferente de argumentação.

Você chama uma árvore de árvore, disse, e não pensa mais na palavra. Mas não era "árvore" até que alguém lhe desse esse nome. Você chama uma estrela de estrela, e diz que é só uma bola de matéria que se move numa trajetória matemática. Mas isto é meramente como você a vê. Nomeando e descrevendo as coisas dessa maneira, você está apenas inventando seus próprios termos para elas. E assim como a fala é uma invenção sobre objetos e idéias, assim também o mito é uma invenção sobre a verdade.

Viemos de Deus (continuou Tolkien), e inevitavelmente os mitos que tecemos, apesar de conterem erros, refletem também um fragmento da verdadeira luz, da verdade eterna que está com Deus. De fato, apenas ao fazer mitos, ao se tornar "subcriador" e inventar histórias, é que o Homem pode se aproximar do estado de perfeição que conhecia antes da Queda. Nossos mitos podem ser mal orientados, mas dirigem-se, ainda que vacilantes, para o porto verdadeiro, ao passo que o "progresso" materialista conduz apenas a um enorme abismo e à Coroa de Ferro do poder do mal.

(...)

Quer dizer, perguntou Lewis, que a história de Cristo é simplesmente um mito verdadeiro, um mito que nos afeta da mesma forma que os outros, mas um mito que realmente aconteceu? Nesse caso, disse ele, começo a compreender.

(...)

Doze dias depois, Lewis escreveu ao amigo Arthur Greeves: 'Acabo de converter-me da crença em Deus à crença definitiva em Cristo - no cristianismo. Tentarei explicar isto em outra ocasião. Minha longa conversa noturna com Dyson e Tolkien teve muito a ver com isso'.

(...)

E Tolkien escreveu no seu diário: 'A amizade com Lewis compensa muita coisa, e além de dar prazer e conforto constantes me fez muito bem pelo contato com um homem ao mesmo tempo honesto, valente, intelectual - um erudito, um poeta e um filósofo - e um amante, ao menos após uma longa peregrinação, de Nosso Senhor'.

(e parece que foi tirado de um site: http://oindividuo.com/convidado/martim12.htm

Mas me enganei no tal de Charles. Não foi ele quem o converteu, foi outra pessoa.

E SIM, F, EU SOU PROFESSORA. De história e de inglês (de história eu sou desde o ano passado, inglês comecei a dar esse ano - pra nunca mais também), num cursinho comunitário da faculdade. Aliás, tenho que dar aula de História hoje -s

"De fato, apenas ao fazer mitos, ao se tornar "subcriador" e inventar histórias, é que o Homem pode se aproximar do estado de perfeição que conhecia antes da Queda. Nossos mitos podem ser mal orientados, mas dirigem-se, ainda que vacilantes, para o porto verdadeiro, ao passo que o "progresso" materialista conduz apenas a um enorme abismo e à Coroa de Ferro do poder do mal."

Eu senti um toque da filosofia plantônica, nisso aqui?

Bem, não me surpreende. Quer dizer, o Cristianismo tem muito do Platonismo. Mas ainda acho um argumento fantástico do Tolkien.

O Tolkien matou a pau com esse argumento mesmo, sério.

CLARO! É o Tolkien... eu bem gostaria de vê-lo conversando com o Phillip Pulman, falei!

O Pullman beira à idiotice com certos argumentos dele. Tudo bem ele ser ateu, talz. Mas o simples fato de Nárnia ter traços cristãos e ele já considera a obra ruim por isso... sério, mas que estupidez.

PS: Ah, Lils, eu encontrei as edições antigas. Dois estilos de arte diferentes. Eu quero falar contigo depois p/ saber qual é o que você tá querendo.

A segunda arte, Ran! Essa sim é a antiga -s

O Pullman beira à idiotice com certos argumentos dele. Tudo bem ele ser ateu, talz. Mas o simples fato de Nárnia ter traços cristãos e ele já considera a obra ruim por isso... sério, mas que estupidez. [2] Sério, o argumento dele sobre Susan Pevensie é, tipo, RIDÍCULO. Acho que ser ateu é uma coisa. Mas Pullman leva isso à insensatez, quase tanto como qualquer fanático religioso.

"Eu tento minar as raízes cristãs do mundo". Ridículo isso.

E me diga, PRA QUÊ? No fim, ele é igual a todo e qualquer ser que ele simplesmente detesta. Uma coisa é você não acreditar. Outra é querer impor o que você pensa.

Tolkien colocaria Pullman no chinelo -s

O sonho do Pullman é se tornar uma lenda como o Tolkien. Falei

HUHUAHUAH, talvez, mas acho que com o Tolkien o Pullman nunca mexeu, mexeu? Eu sempre vejo ele metendo o pau MESMO é no Lewis.

(será que é porque ele sabe que nem tem como ir contra Tolkien?)

Até porque fã de Tolkien é que nem fã de Crepúsculo: mexeu com a obra, você tá condenado. E o Pullman não iria querer ver um levante desses. A sorte do circuito fã de Tolkien é que eles tem algo de qualidade p/ se apoiar.

Né? É algo que se vale a pena argumentar... mesmo porque TEM como defender. Mas acho que o próprio nome Tolkien deve amedrontar Pullman. Quer dizer, não é qualquer um. Tolkien, além de escritor, foi teólogo, linguista e professor. O cara SABIA o que fazia.