Agora vocês verão o que é um post longo XD
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- 1) Magia para adolescentes: Ok, é a semelhança mais óbvia, mas é onde tudo começa. J.K Rowling e Stephenie Meyer ousaram fazer livros de magia para adolescentes, mesmo sabendo que o senso comum diz que esta é uma fase em que estamos deixando a imaginação fértil da infância de lado.
Os livros das duas séries foram feitos para adolescentes que querem crescer, mas sem perder a capacidade de sonhar.
Vamos começar com a brincadeira /o/.
Em primeiro lugar, não há o elemento “mágica”em Crepúsculo. Magia, em sentido estrito, significa:
- Dicionário Michaelis escreveu:
- ma.gi.a
sf (gr mageía) 1 Religião dos magos. 2 Ciência e arte em que se pretende empregar conscientemente poderes invisíveis para obter efeitos visíveis. 3 Sensação ou sentimento que se compara aos efeitos da magia. 4 Conjunto de práticas ocultas, por meio das quais (sobretudo nas sociedades primitivas) se pretende atuar sobre a natureza. 5 Encanto que exercem nos sentidos, ou no espírito, as belas-artes, a poesia, as paixões; fascinação. 6 Prestígio. M. branca: aquela em que se empregam processos meramente naturais, como prestidigitação, ilusionismo para obter efeitos maravilhosos. M. imitativa: aquela em que se imita a coisa desejada. M. natural: nome dado, no século XVI, às primeiras experiências de Física. M. negra: magia propriamente dita, na qual se pretende fazer crer que os efeitos mágicos são produzidos por intervenção dos espíritos e sobretudo dos demônios. M. simpática: aquela em que se pretende influenciar uma pessoa, mediante objetos a ela pertencentes.
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Em que momento, em Crepúsculo, há a descrição de alguma dessas elementares?Em respondo: em nenhum momento. Tratar de “vampiros”, é uma coisa; tratar de “magia”é outra bem diferente.
Em segundo lugar – como se,claro, o primeiro já não fosse o suficiente – em Harry Potter, a magia é uma anedota para uma situação.O que JK Rowling fez, de modo sutil, foi mostrar os problemas sociais atuais – como, por exemplo, intolerância, preconceito, racimos e apego a valores ultrapassados – em um mundo que ela criou. A magia é o meio pelo qual a crítica, vamos, por assim, dizer, é feita.
A magia é usada, também, como forma de discussão sobre o que é bom e o que é ruim. Várias vezes, durante todo o livro, a magia em si, ou como meio, é usada para fazer o personagem refletir. No quarto livro, Harry considera impensável a utilização das chamadas “Maldições Imperdoáveis”; elas são ruins em essência, nesse momento. Porém, com o decorrer da história, vemos “bons” personagens usando-as, e isso inclui o próprio Harry no sétimo livro. Ele entende que não há algo essencialmente bom e ruim: tudo depende de como e para quê você utiliza a magia.
Em terceiro lugar: é cada vez maior o número de adolescente que, por problemas que não cabem, aqui, serem discutidos, refugiam-se em algo. O “acreditar que algo impossível ou improvável”existe é um traço de personalidade que pode manifestar-se em, diversos graus, em diversas idades. E eu não digo isso apenas para as lovers, que buscam no Edward uma imagem de “namorado perfeito”. Meninas que buscam, a todo preço, coisas como, por exemplo, populariedade, namorados e status sócias TAMBÉM criam, muitas vezes, um mundo imaginário para satisfazerem seus interesses. Logo, o que ocorre, em alguns casos, na adolescência, é uma mudança no imaginado: de contos de fada, por exemplo, para uma busca por populariedade.
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- 2) Esportes espetaculares: Há quem diga que o beisebol vampiro seja imitação do quadribol. Verdade ou implicância, o que importa é que nas duas séries tanto os vampiros quanto os bruxos emprestam seus dotes especiais ao esporte e nos fazem vibrar com partidas eletrizantes (e com Robert Pattinson tirando nosso fôlego em alta velocidade tanto em "Harry Potter e o Cálice de Fogo" quanto em "Crepúsculo"!).
Beisibol é um esporte,muito popular nos USA, que já EXISTE. Como poderia ser cópia de quadribol – esporte inventado pela JK?
Em primeiro lugar, o quadribol é usado por três razões: dar um grau de veracidade na história – escolas têm programas de esportes -; britânicos amam esportes; é um momento sutil de demonstração da divisão social que existe entre TODAS as casas – o que fica bem explícito quando, por diversas vezes, três casas juntam-se contra uma, normalmente, Sonserina, para ganhar a taça. É uma disputa.
Em segundo lugar, Cedric NÃO joga no quarto filme. Não há, por causa do Torneio, a competição de Quadribol em Hogwarts naquele ano. Cedric joga quadribol no TERCEIRO livro – cena que foi cortada no filme.
Em terceiro lugar, a única função do jogo é apresentar os, assim chamados, vilões do primeiro volume. Não há qualquer significado nessa cena além desse.Caso Meyer conseguisse fazer essa apresentação de outro modo, a cena não existiria.
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- 3) Grandes amizades: Bella e Jacob, Harry, Rony e Hermione, os irmãos Wesley, Sirius e Tiago Potter, Luna e Neville. A Ordem da Fênix e a aliança entre lobos e vampiros.
Por outro lado, os vilões são sempre aqueles que se isolam e não percebem o valor dos laços de amizade: Voldemort e sua incapacidade de confiar nas pessoas e James, o vampiro rastreador que mantém apenas relações interesseiras com seu bando. Sem a amizade, as histórias dos livros não seriam possíveis e a vida teria bem menos graça.
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Em primeiro lugar: a Bella NÃO é amiga do Jocab. Em sua opinião deturpada, ela é. Porém, não consigo ver como amiga alguém que, deliberada e repetitivamente, sabendo dos sentimentos da outra parte, usou-se dessa,vamos dizer assim, fraqueza para suprir alguma necessidade momentânea.Isso chama-se utilitarismo, e não amizade.
No mundo da Bella, o Jaboc serve apenas para suprir a falta do Edward. Quando o protagonista volta, Bella perde o interesse no “amigo”, tanto que não chega nem a lutar por essa amizade que ela dizia ser “tão valiosa”. Alem do que, em vários momentos ela declara que, qualquer envolvimento seria impensável por ele ser mais novo. No momento em que ela diz ser essa a única razão para desistir de qualquer idéia que possa ter sobre um envolvimento afetivo com o lobo, ela o coloca em um posição inferior por uma razão fraca.
Com relação aos vilões: eu não consigo ver o James como um vilão propriamente dito. Primeiro porque ele não oferece, em nenhum momento, algum perigo para o casal; em segundo, ele é um vampiro! Vampiros são feitos para sobreviverem de sangue humano! Se, por alguma razão, Edward escolhe alimentar-se de animais, isso é uma escolha dele; porém, não quer dizer que todos os outros que decidem seguir o lógico para suas sobrevivências, sejam vilões.
James não era um vampiro recluso ou anti-social: ele e Victoria TINHAM um relacionamento que poderia, aos nossos moldes, ser visto como um casamento. Só porque eles escolhem viverem afastados da sociedade vampiresca, não é base suficiente para demonstrar a existência de um comportamento sociopata.Se fosse esse o caso, os Cullen e aquela outra família de vampiros também seriam considerado “vilões” ( eles vivem SIM fora dos moldes da sociedade vampiresca).
O grupo dele era a Victoria. Lauren entra por contra própria porque precisa de proteção. Fica claro que, em nenhum momento, James utiliza-se da presença do terceiro vampiro para realizar algum interesse. Quem o ajuda é Victoria, sua companheira.
Eu não colocaria Voldemort também como alguém isolado. Não que ele tivesse amigos nos moldes do trio, porém, ignorar que ele conseguiu todo o poder porque teve apoio de uma boa parcela da sociedade bruxa, é fazer uma leitura descuidada do livro. Voldemort tinha seguidores fiéis que, assim como Rony e Hermione, fariam TUDO pela felicidade e pela realização dos planos dele – vide, por exemplo, Bellatriz.
Voldemort queria poder e domínio sobre a sociedade bruxa. É razoável que ele confiasse em alguns poucos para manter o plano. Imagina uma ditador sendo bff de todo mundo?
Por fim, vale lembrar que Harry é um personagem fechado e arisco. Ele confia em Rony e Hermione e,mesmo assim, em alguns momentos, confia apenas em si, deixando os outros dois de lado. Harry tem contato com outros alunos – como Neville e Luna – mas escolhe manter apenas Rony e Hermione a par da maioria das coisas que vê e pensa. Se fossemos classificar uma pessoa fechada e de poucos amigos como vilão, Harry seria um.
Também não consigo visualizar uma aliança entre vampiros e lobisomens em Crepúsculo. Quando os Cullens vão morar em Forks pela primeira vez, eles não celebram um acordo com os lobisomens: eles recebem um ultimato (ou vocês se mordem apenas animais, ou nós, os lobos, vamos atacá-los). Isso não é aliança: é obediência a uma ordem.
O mesmo ocorre com a “aliança” entre dois clãs no momento da luta final. Quem aceita defender os Cullens é o Jacob; os outros apenas o seguem por, ou motivos pessoais (Leah e o outro menino-lobo) ou porque, no fim, aceitam, que ele é o líder. Não há a criação de um acordo de vontades entre os dois, uma compensação de valores, para defender algo maior ou para viverem em harmonia. De fato, não é relatado o que aconteceu com esse momentâneo grupo. Não há elementos suficientes para afirmar que, após a saída dos Volturis, lobos e vampiros fizeram u acordo efetivo de co-existência,pois, lembrem, o primeiro foi quebrado no momento em que a Bella foi transformada. A única razão para que não houvesse, nesse momento, uma luta, Foi o imprinting do líder do clã na filha do vampiro.
Por fim, se formos colocar isolamento como sinal de maldade, Bella também seria uma vilã, visto que, desde o começo ela declara que prefere ficar sozinha. Quando Edward vai embora, ela afasta-se de todo convívio social de tal forma que as pessoas acham estranho quando ela volta a manter um parco relacionamento com os colegas de classe. Do terceiro ao quarto livro, Bella vive e respeita em função de Edward. O contato com Jacob é quebrado e somente recuperado de modo efetivo quando sua filha nasce; na escola, tal ligação é novamente diminuída até o ponto de não existir.
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- 4) O mundo deles interferindo no nosso: Tanto J.K quanto Stephenie sugerem que muitos dos acidentes e crimes para os quais não temos explicação tenham sido, na verdade, cometidos por vampiros maus ou bruxos das trevas.
Em "Crepúsculo", Edward diz que muitos assassinatos misteriosos e até mesmo genocídios foram causados por vampiros descontrolados. Já no primeiro capítulo de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" vemos Cornélio Fudge, Ministro da Magia, explicando ao primeiro-ministro inglês que os acontecimentos que devastaram o país nos últimos tempos eram obras dos seguidores de Voldemort.
A JK EXPLICA quais acontecimentos bruxos e como eles influenciam o mundo trouxa. E, em nenhum momento, diz que tudo o que acontece e que tenha relação com magia seja, de fato, ruim. Tanto que, no novo conto, ela mostra como James e Sirus salvaram dois policiais trouxas.
É claro que haveria influencia no “nosso mundo”- odeio essa expressão; o mundo é um só e não é de ninguém - : em Harry Potter, Voldemort luta para exterminar os trouxas; em Crepúsculo, os personagens principais são vampiros. É OBVIO QUE ALGUNS ASSASSINATOS SÃO LIGADOS A VAMPIROS! VAMPIROS ALIMENTAM-SE DE SANGUA HUMANO!Porém, em nenhum momento, a autora de propõe a explicar:
a) como são resolvidos/ escondidos esses assassinatos;
b) como eles acontecem
c) De fato, ela esquece de dizer, ao final do primeiro e do segundo livro, o que aconteceu com o caso em Forks e como todas aquelas pessoas, capturadas para servirem de alimentos aos Volturi, desaparem sem que ninguém dê queixa. É mostrado que, a prática da captura é habitual. Como não poderia aparecer em jornais?
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- 5) Protagonista aparentementes comuns: Bella e Harry são adolescentes comuns. Eles vão à escola, levam bronca da família e não são mais bonitos nem mais inteligentes do que qualquer um de nós pode ser. Porém, mesmo sendo comuns, eles têm algo a mais. Bella tem coragem de arriscar a própria vida para viver um grande amor.
Já Harry se arrisca desde o primeiro filme para salvar seu mundo do vilão Voldemort. Um é o garoto que sobreviveu ao mais poderoso bruxo das trevas. A outra é a única garota de quem Edward não pode ler os pensamentos.
O Harry é um personagem muito bom porque ele não se enquadra no estereótipo de personagem perfeito: ele é um menino que foi parcamente alimentado na fase de crescimento e que, por causa da genética, cresceu demais (Harry é bem alto nos livros). Daniel é musculoso e bonito. Harry não. Além do que, como é mostrado a partir do quinto livro, como todo adolescente, Harry tem seus momentos de altos e baixos. Seu humor, anseio e dúvidas, mudam com o passar do tempo e, alguns momentos, de modo repentino. Ele é um personagem que cresce física e mentalmente com o desenrolar da estória.
Os tios do Harry abusam física e mentalmente do menino. Ele não leva “bronca”: ele é maltratado e ignorado na escola que estudava antes. Outras personagens que assumes, futuramente, o papel de “família” também, agora por razões diferentes, não “dão bronca”. Sirius e Remus, Molly e Arthur vêem Harry como um filho, porém não o tratam como os demais. Acho que,de fato, a única personagem a chamar a atenção do Harry, porém mais por conflito de opiniões e preocupação, é a Hermione.
No primeiro livro, temos a amostra do primeiro contato lúcido do Harry com o mundo mágico. Nesse momento, ele mais absorve e reage por impulso do que efetivamente procura pensar em defender o mundo mágico da influência do Voldemort. O que ele quer, naquele momento, como um menino de onze anos, é ir a escola e sobreviver. A preocupação com o mundo mágico só surge, de modo efetivo, após a morte de seu padrinho. Antes, em reuniões com a Ordem, ele até propõe-se a isso, porém só adquiri a consciência do que lutar significa nesse momento.
Como o próprio Harry diz, o fato de ele sobreviver quando bebê e em outros momentos deve-se a dois fatores: ajuda de outras pessoas e uma boa dose de sorte.
A Bella, por outro lado, encaixa-se no modelo de personagem perfeita: é bonita, inteligente – tanto que, desde o começo, faz pouco caso da qualidade de ensino de Forks -, distante, tímida e todos os meninos babam por ela. Até a idéia de “não sou tudo isso que falam”encaixa-se no estereótipo. Inclusive vampiros querem-na.
Os pais dela não possuem qualquer função além de aparecer como figuras paternas. Ela não recebe broncas do pai, por esse não saber como agir, e nem da mãe, que está longe demais com o ex-marido. Os pais a consideram responsável e independente demais para darem “bronca”. Suas atitudes nunca são realmente questionadas – visto a cena em que ela, para fugir de James, magoa o pai. Não que todos os pais fossem abrir um barraco, mas ao menos existiria um confronto, no sentido de mostrar que ela o machucou e que isso não é justificável.
Os pais dela aceitam qualquer decisão que ela tome, mesmo que seja a de se afastar de todos porque o namorado abandono-a.
Por fim, farei um breve comentário sobre as escolas:
- Hogwarts: mesmo sendo uma escola de magia, Hogwarts é crível porque possui, como toda escola que há no mundo, divisões de grupos. Existe o famoso popular, a nerd, o grupo/dupla de arruaceiros, o que sofre o bullying, a esquisita, a professora severa, o professor odiado...Tá tudo ali! As provas intermináveis, os medos, as fofocas, as brigas...
-Escola de Forks: ok, no dia em que aquela escola for o modelo de uma escola estado-unidense, eu juro, o mundo vai ser BEM melhor! Cadê os populares? Cadê as divisões? Cadê os problemas sociais?CADE OS GEEKS SUA ESCRITORA INCOMPETENTE?!Cadê a banda? Os atletas? A única coisa que tem, de parecido, é a figura do príncipe – que, hum, não seria tão anti-social assim – e da garota popular que o namora – aka: Bella.
NÃO HÁ,NAQUELA ESCOLA, QUALQUER INDICAÇÃO QUE ELA SEJA UMA ESCOLA AMERICANA!
Sabem Mean Girls? Sem tirar nem por, aquilo é uma escola americana. A de Forks, não.
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- 6) Sucesso editorial: São livros que vieram para mostrar para os adultos e para a gente mesmo que essa história de que adolescente hoje não gosta de ler é papo furado. Quem devorou as 3291 páginas de Harry Potter e 1936 páginas da série Crepúsculo pode por acaso dizer que não gosta de ler? E quem espera ansiosamente pela CAPRICHO toda quinzena não gosta de ler?
Você pode não gostar de todos os tipos de livro do mundo - assim como provavelmente não gosta de todos os filmes nem de todas as roupas -, mas basta não ter preguiça de encontrar o seu estilo de livro para se entregar à páginas e mais páginas e encher seus pais de orgulho com prazer.
Adolescente do naipe das lovers não lêem literatura. Vai, quem espera ansiosamente pela Capricho toda quinzena não é alguém que deva ser usado como exemplo de leitor informado.
Ok, vamos falar de páginas e quantidade?Ok, você que pediu
-Agatha Cristie
-Shephanie King
-Nora Roberts
-Anne Rice
-Livros de RPG
-Tolkien
-Marion Zimmer Bradley
-Machado de Assis
-José Saramago
-Certas fanfics de Harry Potter
Preciso continuar?
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- 7) Autoras que são garotas incríveis: Elas podem não exibir cicatrizes em forma de raio na testa e nem possuir o dom de correr vários quilômetros por horas desviando de árvores, mas é impossível negar que as autoras J.K Rowling e Stephenie Meyer tenham lá seus dons. Quando começou a escrever seus livros, J.K era era uma secretária bilíngue recém divorciada e mãe de um bebê. Atravessava problemas financeiros e uma fase turbulenta em sua vida afetiva.
Já Stephenie era uma dona de casa do Arizona que um belo dia sonhou com uma garota e um vampiro e resolveu escrever a história deles para espantar o tédio do dia-a-dia. Durante os três meses que levou para escrever o primeiro livro da série, ela se dividia entre Bella e os cuidados com seus três filhos pequenos. A história pessoal dessas escritoras mostra que acreditar nos próprios sonhos é uma das maiores lições da ficção que devemos levar para a vida real.
Primeiro: elas já passaram de “garotas” para “mulheres”.
Segundo: a JK passou por uma dificuldade sem tamanho antes de começar a ganhar com Harry Potter. Os livros, como ela mesma já disse, eram usados como forma de distração e relaxamento. Ela estava desempregada, com um bebê para cuidar, e um ex-marido que não dava a mínima para as dificuldades. Tinha dias que ela não sabia o que ia fazer para conseguir comida! Tem noção do que é isso? Harry Potter foi recusado por várias editoras e a primeira edição conteve poucos exemplares. Ela conta que, quando ficou sabendo que o livro havia sido publicado, correu para a livraria. Chegou e viu que havia apenas UM livro na loja toda! Mas não se engane: ela diz que foi um dos melhores momentos da vida dela.
Problemas na vida afetiva? Ela não tina uma nessa época!Mas, também, com a quantidade de problemas, duvido que fosse possível.
Qual foi a dificuldade que a Meyer teve? Nenhuma. Nem para conseguir uma editora.
A Meyer teve um sonho romântico-adolescente, resolveu mexer com lendas sem ter qualquer conhecimento, ou vontade de ter, sobre o assunto, e escrever um livro. Pronto. Sem qualquer dificuldade.
Bom, é isso^^