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 [Original] Tugidinha - SongFic

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kirano
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kirano


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[Original] Tugidinha - SongFic Empty
MensagemAssunto: [Original] Tugidinha - SongFic   [Original] Tugidinha - SongFic EmptySáb Out 30, 2010 10:30 pm

Essa história não é minha! xD É de um amigo meu que tem vergonha de postar por ai, então estou postando por ele, digam o que acham e depois mostro pra ele o tópico!
Songfic - Fugidinha (Michel Telo) http://letras.terra.com.br/michel-telo/1679247/

Fugidinha

“Tô bem na parada, ninguém consegue entender.”

Empurrei a porta dupla da boate com a maior quantidade de força que consegui reunir. Ela rangeu um pouco e não saiu do lugar. Forcei-a mais ainda e nada. Então decidi sentar e esperar outra pessoa passar e abrí-la para mim.

Sou um cientista famoso. Prestes a ganhar um prêmio Nobel pelo meu mais novo experimento com bebês humanos para deixa-los azuis e gigantes iguais aqueles carinhas azuis daquele filme, ‘SMURFS – O retorno’. Já havia conseguido adquirir uma pequena fortuna de cem reais numa conta no banco, morava com a minha mãe e tinha um cachorro chamado Spock: A vida perfeita.

Entretanto, não estava completa, afinal eu precisava encontrar uma pretendente e procriar para que o mundo não ficasse desamparado no futuro sem meus genes superiores. E isso é o que me levara até ali, na frente daquela famosa boate. Era uma boate em que qualquer um poderia entrar, qualquer um que tivesse o mínimo de força nos braços, portanto não consegui, pois todo a minha força está no meu cérebro, como o mestre Jedi graduado que eu sou.

Opa, um casal estava chegando para entrar na boate. Prontamente me levantei e me posicionei entre eles e a porta. Rapidamente movi meus dedos para usar meus feitiços jedis e fazê-los abrir a porta para mim. Porem, o quer eu ganhei foi um soco. Acho que mandei o comando errado, talvez meus dedos tivessem que estar um pouco mais altos? Mas, no final, eles fizeram o que eu queria e abriram a porta o suficiente para que conseguisse me arrastar para dentro mesmo sentindo a dor excruciante no meu rosto enquanto gritava de dor.

“Chego na balada, todos param pra me ver. Tudo dando certo, mas estou esperto, não posso botá tudo a perder“.


Rolei para dentro do estabelecimento e instantaneamente a música parou. Levantei-me lentamente ainda sentindo a dor em meu olho – que agora estava roxo – e olhei ao redor. As pessoas me olhavam atentamente, provavelmente admirando o blusão, shorts xadrez e havaianas que eu usava para aquela ocasião especial.

Estava escuro demais e eu não conseguia procurar direito aquela que seria a mãe de meus filhos e minha rainha quando eu dominar o mundo. Fui andando pelo salão e as pessoas se afastavam, pois meu intelecto era tão grande que só de me ver se sentiam afugentados pelo ser superior que eu sou, não por causa da essência de bomba de bosta que usava para atrair fêmeas propícias.

Foi então que eu a avistei: Tão bonita quanto aquelas pedras brilhantes que achamos quando andamos pela praia e tão talentosa quanto aquela boneca que foi obrigada a casar com um japonês no Japão, um dos países mais perfeitos que existe: Imagina! Se casar com um robô! Muita perfeição para um país só.

Me aproximei dela realizando a mais linda dança que sabia: Dança do Flamingo em convulsão com deficiência motora enquanto corria de mamutes flamejantes. Rapidamente a teria só para mim. Quando eu olhei para ela e ela me olhou, agora mais próximos, senti uma corrente elétrica em meu corpo, isso deveria significar que eu estava apaixonado. Ou que a arma de eletrochoque que ela usava em mim estava funcionando. Porem, como a segunda opção está fora de cogitação, cheguei a conclusão de que estava amando.

No entanto, não podia demonstrar sentimentos. O que meus colegas pensariam se eu saísse com uma humana comum? Mesmo que seja apenas com o propósito de procriar, ou era isso o que eles pensavam, mas eu estava amando. Esnobei-a e segui até o bar, apesar das suas súplicas não-verbais e táticas de desviar o olhar e vomitar quando eu aproximava meu rosto do seu. Pedi uma bebida para o barman, que por ser ignorante e não conseguir reconhecer meu intelecto, se recusou a me servir. Entretanto, isso não importaria mais: Meu plano entraria em ação dali algumas horas.

“Sempre tem aquela pessoa especial. Que fica na dela, sabe o seu potencial.”

Sim, eu podia sentir que estávamos sintonizados. Ela sabia de tudo o que eu era capaz. Eu a entendia e ela a mim, éramos perfeitos um para o outro. Era incrível como ela demonstrava se importar comigo ao beijar qualquer cara que fosse chama-la para dançar. Ela me amava, era isso.

“Que mexe comigo. Isso é um perigo, logo agora que eu fiquei legal.”


E essa paixão me atingiu de repente não é fruto da minha imaginação, mesmo que o pessoal do hospício que eu fugi certamente afirmaria o contrário. Estava curado e sabia disso. Odeio essas pessoas ignorantes que não tem noção das coisas que acontecem ao redor. Tipo esses que agora me encaravam enquanto eu seguia para a pista de dança realizar uns passos utilizando as técnicas de kung-fu.

Aprendi esses passos antes de descobrir que na verdade essa é uma luta que realmente não existe. E isso não está relacionado com o fato de ter tropeçado em outro aluno que estava a um metro de distância e usara seu ki para me derrubar. Arqui-inimigo estúpido. Opa, a hora chegou! Aproximei-me novamente de minha amada, que agora caía em meus braços completamente embriagada de amor e da droga que coloquei sorrateiramente em sua bebida.

“Tô morrendo de vontade de te agarrar. Não sei quanto tempo mais vou suportar. Mas, para a gente se encontrar ninguém pode saber. Já pensei, sei o que devo fazer. O jeito é dar uma fugidinha com você. Dar uma fugida com você. Primeiro a gente foge, depois a gente vê.”

Eu a carregaria nos meus braços se conseguisse. Entretanto, com a minha porcentagem de massa muscular o máximo que eu consigo carregar são minhas roupas feitas de plástico sob medida. Portanto, agora eu a fazia me seguir usando uma cadeira de rodas movidas à controle remoto. Amarrei-a na cadeira e amordacei sua boca, o pessoal do aeroporto pensaria que ela era uma doente, louca ou algo assim, tudo daria certo.

Obviamente eu estava certo, ninguém se importou em carrega-la para dentro do caminhão, uma vez que demonstrei o meu intelecto de nível superior e desenterrei os segredos mais sujos de toda a companhia aérea apenas por notar detalhes da roupa da recepcionista. Me chamaria de Sherlock Holmes, mas sei que sou bom demais para um detetivezinho como ele. Sem contar que falam meu nome, porém não de mim. Falavam de um outro ser que provavelmente plagiou meu nome e deveria ser apenas um cientista inútil cujas descobertas já foram refutadas.

Quando eu ouvi a aeromoça chamar “Albert Einstein”, tive a certeza de que algo estava errado. Não por ela estar sendo seguida por enfermeiros, mas pelo modo como chamou meu nome, sou realmente um gênio. Levantei-me e comecei a me debater quando os homens de branco me carregavam para fora para me afastar de minha amada.

Agora estou preso nesse maldito hospício, longe daquela que amo – que provavelmente se suicidou após minha internação – e dos meus projetos. O que acontecerá com aqueles pobres bebês azuis!? Serão torturados e acabarão sendo vítima de bullying pelas outras crianças com mentes inferiores! Eu não posso deixar isso acontecer. Amanhã começo meu plano de fuga novamente. O mundo que me aguarde!

Fim
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