Mundo Efémera- Anne Bishop

Resumo:

Bem-vindos a Efémera, onde a terra se altera em resposta aos mais profundos desejos e medos dos seus habitantes.

Há muito tempo, Efémera foi dividida em inúmeras paisagens mágicas ligadas somente por pontes. Pontes que podem levar quem as atravessa para onde realmente pertence e não ao local onde pretende chegar. Numa dessas paisagens habitada por demónios e onde a noite impera, o meio-íncubo Sebastian delicia-se em prazeres obscuros. Contudo, aguarda-o um destino devastador.
Uma aprendiza descuidada libertou um mal antigo que agora se agita – e o reino de Sebastian poderá ser o primeiro a sucumbir…

Citação :

O Mundo Efémera é composto por 2 livros:
- Sebastian
- Belladonna

Relativamente ao Sebastian...
Imaginem um puzzle, cada peça desse puzzle é uma paisagem (mundo), e o conjunto das peças todas é Efémera.

Cada paisagem (ou um conjunto) é controlada por uma paisagista (sua criadora), a passagem entre paisagens é feita por pontes (mais ou menos seguras) e para isso é necessário a figura "construtor de pontes".

Efémera nem sempre foi assim, fragmentada, em tempos foi um mundo unificado, mas surgiu uma "criatura" o Devorador que "devastou" Efémera, esta criatura foi aprisionada numa paisagem.

Em Sebastian, o Devorador foi libertado por uma paisagista ainda em formação e assim começa a história ...

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Críticas:

Citação :

Como não podia deixar de ser num livro de Anne Bishop, somos logo agarrados nas primeiras páginas.

A escrita é acessível e a tradução está, como sempre, muito boa.

Esta história está repleta de personagens deliciosas e bem conseguidas, tão reais que se torna díficil largá-las. Os locais onde se desenrola a acção são tão bem descritos que fazem o leitor sentir-se presente, presente está também o obscuro, a escuridão, tão característicos das obras de Bishop. E desenganem-se aqueles que julgam que a escuridão está associada sempre a algo maligno. Com a sua arte Anne Bishop consegue transformar os clichés da fantasia em algo absolutamente novo e original.

A única coisa que lamento nos seus livros é a falta de mapas para o leitor se poder guiar. De resto não me canso de recomendar a toda a gente a obra desta escritora estupenda.

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Citação :

Mais uma vez Anne Bishop envolve-nos num mundo repleto de luxúria (em que, não sei se por algum motivo em especial, os homens estão sempre no seio dela, sendo a parte fundamental da dita luxúria), homens poderosos dispostos a tudo para proteger aqueles que amam, em especial as mulheres, mulheres essas que acabam por ser mais poderosas que eles próprios, mantendo sempre presente o Bem e o Mal como um todo e não como algo antagónico, pois todos nós não somos só Bem ou só Mal.

(...)

Como julgo que já referi quando falei dos outros livros de Anne Bishop, ela não nos prende logo no início da história com perguntas ou frases misteriosas, ela opta por nos ir envolvendo sem que nos apercebamos ao longo de toda a história. Por vezes, ao ler o início pode simplesmente não parecer nada de prometedor, mas acreditem que é. Ela inova bastante no estilo fantástico, não recorrendo a figuras já conhecidas pela mitologia e ou recorrendo a conceitos já criados, ela prefere criar sempre mundos novos, com criaturas e seres completamente novos.

Vale mesmo a pena mergulharmos neste mundo tão original e rico de Anne Bishop.

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